Um relatório da Frente da Alerj de Prevenção a Tragédias Naturais e em Defesa da Moradia Digna revelou um dado preocupante: 82% dos municípios do Estado do Rio de Janeiro não possuem plano de contingência para o período de chuvas. Isso significa que apenas 17 das 92 cidades do estado estão preparadas para responder a desastres naturais, deixando a maior parte da população vulnerável a enchentes, alagamentos e deslizamentos.
O levantamento foi coordenado pelo deputado Yuri Moura (PSOL) e destaca a fragilidade da gestão de riscos, especialmente em um cenário de mudanças climáticas que intensificam eventos extremos.
Cidades Vulneráveis e Impacto da Falta de Planejamento
A crescente urbanização e impermeabilização do solo agravam os riscos de desastres, dificultando a gestão sustentável dos recursos hídricos. O relatório analisou municípios como Petrópolis, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e São Gonçalo, além do próprio estado, e verificou a ausência de:
📌 Planos de Contingência – Ferramenta essencial para coordenar ações emergenciais;
📌 Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) – Estruturação de políticas de prevenção;
📌 Sistemas de Alerta – Medidas de aviso antecipado à população;
📌 Mecanismos de Cidade Esponja – Estratégias de drenagem para evitar enchentes.
A Importância do Plano de Contingência
📢 “Os planos de contingência são indispensáveis para uma resposta coordenada entre autoridades, comunidades e órgãos de defesa civil. Eles salvam vidas e reduzem danos materiais, além de permitir maior previsibilidade na alocação de recursos públicos”, destacou Yuri Moura.
A Frente Parlamentar reforça a necessidade de investimentos em políticas públicas que combinem planejamento urbano sustentável, resiliência climática e fortalecimento da Defesa Civil. A recomendação do relatório é garantir execução orçamentária eficiente para prevenir tragédias e criar cidades mais seguras para a população.
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