Os consumidores que frequentam supermercados na Região dos Lagos e em todo o país já notaram: o café, item essencial na mesa do brasileiro, está mais caro. Mas, afinal, o que está por trás dessa alta expressiva no preço do produto?
Entenda o que está acontecendo
Segundo especialistas do setor agrícola e de abastecimento, a elevação dos preços do café é reflexo de uma combinação de fatores. A safra de 2024 enfrentou severos desafios climáticos, como geadas e longos períodos de seca, principalmente nos estados de Minas Gerais e São Paulo — principais produtores do grão no Brasil. A quebra de safra diminuiu a oferta, pressionando os valores.
Além disso, o cenário econômico global também impacta: o aumento do dólar torna o café brasileiro mais atraente para exportação, reduzindo a quantidade disponível no mercado interno. Como consequência, os preços sobem para os consumidores locais.
Outro fator que influencia é o aumento dos custos de produção. Insumos como fertilizantes e transporte tiveram alta nos últimos meses, o que também pesa no valor final do produto nas gôndolas.
Como o consumidor pode se adaptar?
Diante desse cenário, muitos consumidores estão buscando alternativas para continuar tomando seu cafezinho sem estourar o orçamento. Algumas dicas incluem:
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Pesquise preços: Compare valores em diferentes estabelecimentos e aproveite promoções.
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Prefira marcas alternativas: Marcas regionais ou menos conhecidas podem oferecer boa qualidade a preços mais baixos.
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Compre a granel: Em algumas feiras e mercados, é possível encontrar café a granel com preços mais competitivos.
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Estoque consciente: Se encontrar boas ofertas, considere fazer um pequeno estoque, respeitando o prazo de validade.
E na Região dos Lagos?
Em cidades como Cabo Frio, Araruama e Saquarema, a alta do café já é perceptível. Comerciantes relatam que a procura por marcas mais acessíveis aumentou e muitos consumidores estão substituindo o café tradicional pelo café em cápsula ou até misturas com outros grãos para economizar.
Os especialistas alertam que, mesmo com a expectativa de uma safra melhor em 2025, a normalização dos preços pode demorar a acontecer.
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