A Polícia Civil deflagrou, nesta segunda-feira (31), a Operação Purificação, com foco no ex-pastor Samuel Bello e sua advogada Joice Alves Nunes, acusados de falsidade ideológica. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 1 milhão em bens dos envolvidos e o afastamento imediato da gestão da igreja que administravam.
De acordo com a investigação, Samuel Bello teria se apropriado indevidamente de patrimônios do Projeto IDE, instituição evangélica fundada em 1997 e considerada uma das mais influentes na Região dos Lagos. O desvio de recursos teria contribuído diretamente para o colapso financeiro da entidade, que encerrou suas atividades em 2022.
A ação judicial também determinou o sequestro de bens pessoais, incluindo imóveis, veículos de luxo e lanchas, localizados em cidades como Cabo Frio, Macaé e até na Bahia. A polícia afirma que Samuel Bello fraudou assembleias para assumir a presidência do Projeto IDE, o que reforça as acusações de má-fé e manipulação interna.
Entre as medidas cautelares, os dois acusados tiveram os passaportes apreendidos, os sigilos telefônicos quebrados e estão proibidos de se aproximar dos bens da igreja. Eles também deverão se apresentar à Justiça a cada dois meses.
O ex-pastor ainda não comentou oficialmente sobre os desdobramentos da operação, mas, em entrevista concedida a um podcast em janeiro, ele negou todas as acusações, alegando que os processos internos da igreja foram feitos “dentro da legalidade” e que possui documentos que comprovam isso.
A Justiça determinou que os membros do antigo Projeto IDE têm prazo de 10 dias para convocar uma nova assembleia, a fim de eleger uma nova diretoria e definir o futuro do patrimônio da organização religiosa.
As investigações seguem em andamento, e novos detalhes devem ser revelados nos próximos dias.
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Por: Editorial Conexão Lagos
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