Crescimento no número de veículos acende alerta para motoristas que trafegam bem abaixo da velocidade permitida e não facilitam ultrapassagem
Com o crescimento constante do fluxo de veículos na Região dos Lagos, impulsionado por turistas, novos moradores e o aumento de atividades econômicas, o trânsito em cidades como Arraial do Cabo, Cabo Frio, Búzios, Araruama, São Pedro da Aldeia e até Saquarema tem se tornado um desafio diário. Em meio a engarrafamentos e vias saturadas, um comportamento tem chamado a atenção – e gerado dor de cabeça para muitos condutores: motoristas que trafegam muito abaixo do limite de velocidade permitido, especialmente em rodovias e vias de grande fluxo, sem facilitar a ultrapassagem.
Lentidão excessiva: um erro disfarçado de prudência
Muitos acreditam estar adotando uma atitude segura ao dirigir em velocidades bem inferiores às estabelecidas por lei, mas o que parece cautela pode, na verdade, configurar infração de trânsito. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar abaixo da velocidade mínima permitida sem justificativa é uma infração média, com multa prevista e perda de pontos na carteira. A situação se agrava quando o condutor impede a ultrapassagem, o que também é passível de penalidade.
Segundo o artigo 219 do CTB, é infração dirigir o veículo em velocidade inferior à metade da máxima estabelecida para a via, salvo em situações de tráfego intenso ou condições adversas. Além disso, o artigo 198 estabelece que deixar de dar passagem, quando solicitado por outro condutor que deseja ultrapassar, configura infração grave.
Efeitos no trânsito e prejuízo coletivo

Essas atitudes, muitas vezes tomadas por insegurança ou desconhecimento, têm impactos diretos no sistema viário. Quando um motorista ocupa a faixa da esquerda trafegando a 40km/h em uma via cujo limite é 80km/h, por exemplo, cria-se uma fila desnecessária, gerando congestionamento, atrasos e impaciência entre os demais condutores. Isso prejudica desde moradores que dependem da pontualidade para trabalhar até serviços de emergência que enfrentam dificuldade para avançar no tráfego lento.
Com o aumento expressivo no número de carros circulando entre os municípios da região, especialmente em feriados, fins de semana e temporadas turísticas, essa conduta tem se tornado um fator agravante no já complicado trânsito local.
Convivência e responsabilidade no trânsito
A fluidez do tráfego depende do respeito às leis, mas também da consciência coletiva. Ser prudente não é andar devagar a qualquer custo, mas sim respeitar os limites da via, manter a atenção e facilitar o deslocamento seguro de todos. A convivência no trânsito exige equilíbrio entre cautela e agilidade, além do bom senso de ceder passagem quando necessário.
A Polícia Rodoviária e as guardas municipais da região têm intensificado a fiscalização, inclusive com o uso de câmeras e radares, para coibir esse tipo de infração. Mas é fundamental que os motoristas se informem e adotem condutas adequadas.
📢 Atenção, motoristas!
Você já presenciou ou foi prejudicado por esse tipo de situação? Acha que a região deveria ter campanhas de conscientização mais intensas sobre esse comportamento? Comente, compartilhe sua opinião e envie sugestões de pauta para a sua cidade!
Editorial Conexão Lagos
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