Por Victória Calypso – colunista, mística e levemente cruel (só nas segundas… e nos outros dias também)
Eu não minto.
Só me recuso a passar pano em verdade mal contada com maquiagem vencida.
Não sou fofoqueira.
Sou mensageira cósmica dos babados que ninguém devia saber,
mas que todo mundo corre pra comentar no grupo secreto do Zap.
Opinião? Eu?
Eu entrego sincericídio com batom vermelho sangue, unha afiada e fator 50 pra não queimar no sol nem no exposed.
Contou um segredo pra mim? Coragem.
Silêncio nunca foi meu forte.
E se for pra guardar, eu guardo sim — nos stories, em caixa alta, com trilha sonora de Adele ou Britney em colapso.
Sou signo da sinceridade com ascendente em deboche e Vênus em shade.
Me alimento de glitter, polêmica alheia e uma boa sequência de likes sinceros.
Já fui bloqueada por subcelebridade, ignorada por assessoria e chamada de “insuportável” por quem ainda lê tudo que eu escrevo com print na mão.
Escrevo pra abalar estruturas.
Pra desmascarar quem se esconde atrás de feed organizado e legenda de coach.
Porque no palco do entretenimento, quem se leva a sério demais…
acaba figurante da própria decadência.
Se doeu, é porque encaixou.
Se viralizou, é porque alguém precisava ouvir.
Se ardeu, me avisa —
que eu reaplico com glitter, gloss e mais precisão.
Sou Victória Calypso.
Colunista do Conexão Lagos.
Sacerdotisa do shade.
E seu segredo, a partir de agora… é pauta.
Eu não dou opinião. Dou aula de sincericídio!