População e turistas criticam relatório de balneabilidade e denunciam problemas ambientais
Um movimento crescente na Região dos Lagos tem levantado sérias dúvidas sobre a transparência dos laudos ambientais que classificam a Lagoa de Araruama como própria para banho. Nas redes sociais, moradores e turistas têm compartilhado imagens da água visivelmente suja, além de relatos sobre o forte odor em diversas áreas. Como forma de protesto, uma sátira da Bandeira Azul—selo internacional de qualidade ambiental—começou a circular na internet, agora representada na cor preta, simbolizando o descontentamento com a situação da laguna.
O grande questionamento entre os internautas é claro: “Será que os órgãos responsáveis estão tentando tapar o sol com a peneira?”
Perda da Bandeira Azul: impacto ambiental e turístico

A Bandeira Azul é um selo de reconhecimento internacional concedido a praias e lagos que cumprem rígidos critérios ambientais, garantindo qualidade da água, segurança e infraestrutura sustentável. Se a Lagoa de Araruama perder esse status ou sua credibilidade for abalada, o impacto pode ser significativo, tanto para o meio ambiente quanto para o turismo local.
A lagoa é um dos principais atrativos naturais da região, movimentando o setor de hospedagem, restaurantes e atividades de lazer. Caso continue sendo alvo de críticas e suspeitas, pode haver uma redução drástica no fluxo de turistas, afetando diretamente a economia de cidades como Cabo Frio, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Arraial do Cabo.
Movimento nas redes propõe hasteamento da bandeira preta

Indignados com a situação, internautas estão sugerindo que moradores e comerciantes hastem a bandeira preta nas margens da lagoa como um ato simbólico de protesto. A ideia é chamar a atenção das autoridades ambientais e pressionar por uma resposta mais clara sobre a real qualidade da água.
Além das críticas populares, o portal Lagos Informa publicou uma reportagem contundente sobre o novo laudo do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), classificando-o como um “tapa na cara da população” e sugerindo que a decisão pode indicar possíveis irregularidades na gestão ambiental do estado do Rio de Janeiro.
E agora? População cobra transparência
Diante da crescente revolta, espera-se que os órgãos responsáveis, como o INEA e as prefeituras locais, se pronunciem e apresentem provas concretas sobre a balneabilidade da lagoa. A população exige novas análises, medidas efetivas de preservação e ações urgentes para garantir que a Lagoa de Araruama volte a ser um verdadeiro patrimônio ambiental e turístico da Região dos Lagos.
Participe do debate!
Você concorda com o laudo do INEA ou acredita que há algo errado? Se a água apresenta coloração escura e um forte odor em diversas áreas, como pode estar dentro dos padrões de qualidade? Como pode ser considerada própria para banho? A população exige respostas claras e ações efetivas.
Será que bandeiras pretas deverão, de fato, ser hasteadas para que o poder público tome alguma atitude concreta? O que você acha? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe essa matéria!
A proposta desta matéria é entender o que é real e o que é fictício, já que o laudo oficial indica uma situação, enquanto a população relata outra completamente diferente. Afinal, quem está com a razão?
Editorial Conexão Lagos
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