No último sábado (15), durante o desfile do bloco Lolo de Ouro pelo Boulevard Olímpico, foliões enfrentaram o calor intenso do Rio de Janeiro de maneira inusitada: invadiram o espelho d’água do Museu do Amanhã para se refrescar. As imagens rapidamente viralizaram nas redes sociais, gerando debates sobre o uso indevido do espaço público.
Em resposta ao ocorrido, a administração do museu decidiu interditar o espelho d’água já na manhã de domingo (16), cercando a área para impedir novos acessos. Embora a água seja proveniente da Baía de Guanabara e considerada própria para contato, o espaço não foi projetado para banhos, e há preocupações relacionadas ao tratamento químico da água e à segurança dos visitantes.
A atitude dos foliões dividiu opiniões. Enquanto alguns simpatizaram com a iniciativa diante das altas temperaturas, que chegaram próximas aos 40°C, outros criticaram o desrespeito ao patrimônio público e a possibilidade de danos à estrutura do museu.
Em nota oficial, a administração do Museu do Amanhã declarou:
“Entendemos que estamos vivendo ondas de calor extremo sem precedentes, e esse tema faz parte dos debates que propomos à sociedade. Porém, apesar de receber eventuais ‘banhistas’, o espelho d’água do Museu do Amanhã não é um local próprio para banho, não só pelo tratamento químico utilizado nas águas da Baía de Guanabara, como pela possibilidade de haver acidentes.”
A instituição reforça a importância de respeitar as normas estabelecidas para garantir a preservação do espaço e a segurança de todos os visitantes.
Editorial Conexão Lagos
WhatsApp: 21 97949-0675